DB Patologia lança campanha do Outubro Rosa
Publicado em: 02/10/2023, 10:30
Em atenção ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, o DB Patologia está promovendo a campanha “Abrace a vida: Empodere a superação”. A ideia do laboratório é propor aos seus parceiros, colaboradores e o público externo um discurso que reforce a importância da prevenção à doença.
Para colocar o discurso da campanha em ação, o DB criou diversos materiais de divulgação a respeito do tema. Eles têm o objetivo de incentivar as mulheres a realizarem todos os exames essenciais para o diagnóstico do câncer de mama. Essa doença, apesar de acometer também os homens, tem uma incidência massivamente maior na população feminina. De acordo com estudos da Associação Americana de Câncer, se descoberto no início, há chances de cura de até 95%, mas
esse índice cai para até 50% se a neoplasia estiver em estágios mais avançados.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontaram uma queda nos procedimentos de detecção e no tratamento da doença de 2015 a 2021 no Brasil, principalmente, após a pandemia de covid-19. Em 2021, o país registrou a menor taxa de cobertura mamográfica para mulheres entre 50 e 69 anos, sendo de apenas 17%. Com o Ministério da Saúde, o INCA recomenda a mamografia como forma de rastreamento, a cada dois anos para mulheres nessa faixa etária.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente uma meta de salvar 2,5 milhões de vidas atingidas pelo câncer de mama até 2040. Essa instituição considera que um programa de detecção precoce deve objetivar que mais de 60% das mulheres sejam diagnosticadas em estágios iniciais.
Entre as diversas análises laboratoriais que podem ajudar no diagnóstico da doença, além da conhecida mamografia, está a ultrassonografia. Segundo a líder de Produto de Alta Complexidade do DB, Samara Gema, esse exame pode ser solicitado pelo médico, sendo muito importante na identificação de cistos. Ainda, nessa linha de exames de imagem, ela explica que menos habitualmente pode haver solicitação médica de tomografia e de ressonância magnética.
Já em relação ao fechamento de diagnóstico do câncer de mama, é necessária a realização do exame anatomopatológico por meio da biopsia ou da remoção cirúrgica de tumores. Mediante um resultado positivo, o exame Imuno-histoquímico determina prognóstico e subtipo da doença. Além de todas essas possibilidades, também há análises moleculares que têm papel fundamental na complementação diagnóstica.
“Exames moleculares também podem ser de suma importância para a confirmação de subtipo ou para a predição de tratamento. A exemplo, podemos citar a hibridização in situ para HER-2, sequenciamento dos genes BRCA 1 e 2 em tecido neoplásico, análise de mutação de genes como o PIK3CA, além de painéis multigênicos que trazem importantes dados para a escolha de um tratamento adequado à paciente. A análise da punção aspirativa por agulha fina da mama
(PAAF) é aplicável na diferenciação de cistos e de nódulos sólidos, sendo muito utilizada também na análise de linfonodos”, destaca Samara.
Recomendações para a realização dos exames de câncer de mama
O DB Patologia conta com soluções completas e que são fundamentais na prevenção, no diagnóstico e na predição de tratamento do câncer de mama e de outras doenças associadas à saúde da mulher, como exames na área de Anatomopatologia, Citopatologia, Imuno-histoquímica e Patologia Molecular.
De acordo com as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, no Brasil, a mamografia é o exame implementado em programas de rastreamento por apresentar eficácia comprovada na redução da mortalidade pela doença. Esse exame é recomendado às mulheres de 50 a 69 anos uma vez a cada dois anos.
Samara esclarece que, mediante um resultado suspeito, o médico solicita o exame anatomopatológico para confirmação diagnóstica. A depender do resultado da biopsia, pode haver a necessidade de exames complementares (Imuno- histoquímica e testes moleculares). “É muito importante ressaltar que, apesar das diretrizes de rastreamento pré-definidas, fica a critério do médico clínico a tomada de decisão para outras condutas, de acordo com cada caso”.
Sobre o futuro da Medicina Diagnóstica para o tratamento do câncer de mama, Gema avalia que as novas perspectivas estão associadas aos avanços tecnológicos no desenvolvimento de novas drogas e de terapias-alvo, bem como nos exames diagnósticos e prognósticos em nível molecular. Esses exames permitem cada vez mais personalizar as condutas clínicas e terapêuticas diante dos diversos subtipos dos tumores e dos diferentes comportamentos biológicos.