A tendência da concentração do mercado laboratorial
Publicado em: 30/06/2020, 17:47
Uma nova tendência no mercado ganhou destaque nos últimos anos, em âmbitos mundiais. A concentração de produção nasce com a finalidade de atender negócios que precisam ter uma cartela de serviços maior, porém, não possuem tanta demanda para alguns destes serviços, nem capital satisfatório ou espaço físico para isso. Assim surge a necessidade de se ter uma outra empresa, no mesmo nicho de mercado, que sirva de suporte para essa demanda. Por sua vez, os negócios focados em produção conseguem clientes B2B, e fecham parcerias a longo prazo. Um modelo de mercado que favorece aos pequenos e médios negócios, que conseguem crescer de forma saudável e ao apoiador, que surge no mercado agregando valor aos seus parceiros.
No mercado laboratorial, não é diferente. No Brasil a formação de nichos é uma prática que só vem aumentando com a concentração da produção, aí surgem os negócios 100% de apoio. Esse novo modelo otimiza a produção e aumenta escala, trata-se de uma convergência inevitável dos novos padrões de negócios. Os apoios conseguem oferecer aos seus clientes, desvinculados as grandes redes, a possibilidade de oferecer exames específicos e complexos.
A parceria de um laboratório de apoio com os que atendam diretamente pacientes colabora para que, inclusive os mais distantes dos grandes centros, possam ter acesso aos exames de alta complexidade, com suporte em todas as etapas, desde a coleta, passando pela logística até a chegada da amostra e, enfim, seu diagnóstico. Assim, ele pode focar na fase pré-analítica e no relacionamento, que consiste em realizar visitas médicas, fechar parcerias e criar um ciclo de contato com a comunidade médica da região, gerando maior demanda a seu negócio. E na fase pós analítica, com suporte especializado e atendimento de ponta ao usuário.
O médico patologista Dr. Carlos Aita analisa a pulverização do país: “O Brasil possui diferentes características espalhadas de Norte a Sul. Contribuir para que um laboratório seja referência mesmo em uma pequena comunidade e dar o suporte que a região precisa é o foco desse modelo de negócio; afinal, estar presente em todo lugar com a mesma qualidade e agilidade nos serviços em que prestam os grandes centros é o que as cidades mais afastadas precisam”.
Isso era impensável há alguns anos, em que o deslocamento do indivíduo às capitais era quase uma regra para obter um diagnóstico mais preciso nas situações onde fossem necessários exames mais complexos. A mudança acontece não só para as pessoas, mas também para a classe médica que consegue interpretar exames de alta complexidade, como os genéticos e os moleculares, mesmo em lugares distantes e com dificuldade de acesso. Assim, o apoio é um serviço que atende a toda a comunidade e torna-se uma extensão da área técnica do laboratório parceiro.
Nesse sentido, um laboratório como o DB Diagnósticos, que é focado exclusivamente no apoio, consegue colaborar na consolidação da marca de seu apoiado, fomentando para um mercado mais justo e com possibilidade de crescimento a todos os envolvidos. E o mais importante: cooperando para maior acesso à saúde e para o desenvolvimento do país.
Por: Deivis Junior Paludo
Gerente de Relacionamento do Diagnósticos do Brasil
Matéria da revista Laes&Haes, leia na íntegra aqui.