AGOSTO DOURADO – O IMPACTO DA AMAMENTAÇÃO NA SAÚDE DAS CRIANÇAS
Publicado em: 30/07/2021, 12:54
Amamentar é mais que nutrir seu bebê. A amamentação é um processo que envolve interação entre mãe e filho, um método natural de vínculo, proteção e afeto. Amamentar não só nutre, como também interfere, de forma eficaz e econômica, para a redução da mortalidade e morbidade infantil, além de promover mais saúde para a mãe e o(a) filho(a).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses de vida. A curto prazo, os efeitos da amamentação exclusiva podem ser vistos nas taxas de mortalidade e de morbidade.
Segundo uma pesquisa realizada pela Instituto da Saúde do Estado de São Paulo, em 2019, observou-se que, em países de baixa e média renda, as crianças menores de 6 meses que tiveram como forma de alimentação exclusivamente o leite materno, apresentaram apenas 12% de risco de morte por doenças infecciosas. Esse número representa 88% de redução nas mortes, quando comparado com crianças não amamentadas.
Já tratando sobre a morbidade, há evidências de que a amamentação protege o bebê contra algumas situações:
· Minimiza as chances de incidência e de internação hospitalar por diarreia;
· Tem menos possibilidade de desenvolver infecção no trato respiratório e de hospitalização pelo mesmo motivo;
· Há chances reduzidas de desenvolver otite, rinite e asma;
· Reduz o risco de doenças alérgicas;
· Diminui as chances de desenvolver Doença de Crohn e linfoma.
A longo prazo, os efeitos também são consideráveis, evitando sobrepeso, obesidade e diminuindo significativamente as chances de diabetes tipos 1 e 2, e leucemia infantil.
Os benefícios são inúmeros. O leite materno é o melhor alimento que o bebê pode ter: é de fácil digestão, garante o melhor crescimento e desenvolvimento da criança, estimula e fortalece a arcada dentária e desenvolve a inteligência. Além de todos esses benefícios para a criança, o aleitamento reduz a incidência de câncer de mama, de ovário e de endométrio na mãe, além de proteger de doenças cardiovasculares.
Referência:
SÃO PAULO. Cidade de São Paulo: Saúde. Disponível em: saude.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/noticias. Acesso em: 21 jul. 2021.