Automedicação: conheça os perigos dessa prática
Publicado em: 19/07/2023, 10:30
Provavelmente, em algum momento da vida, você já administrou ou tomou um medicamento sem indicação médica, para o alívio de uma dor de cabeça ou qualquer outro problema.
Essa prática é comum entre as pessoas. No entanto, oferece grandes riscos à saúde e pode desencadear problemas graves ao organismo.
Para saber quais são os malefícios dessa prática, continue a leitura desse artigo e garanta a sua saúde e a de quem você ama.
O que é a automedicação?
É uma ação que consiste no ato de ingerir medicamentos por conta própria, sem a prescrição médica/especialista, muitas vezes sem nem mesmo um diagnóstico.
Há casos em que o remédio é indicado por algum conhecido; ser ingerido pelo fato de o medicamento já ter sido utilizado anteriormente; ou ainda por meio de uma simples busca na internet.
Por que a automedicação é uma prática tão comum?
Segundo dados do Datafolha, cerca de 77% dos brasileiros se automedicam, 47% fazem isso mensalmente e 25% diariamente ou semanalmente. A prática acontece por diversos motivos. Entre eles, destacam-se:
- Facilidade de adquirir medicamentos em farmácias;
- Facilidade de acesso a informações;
- Precariedade e demora em sistemas de atendimento médico;
- Ampla disponibilidade de produtos farmacêuticos;
- Cultura de comodidade, associada ao consumo de fármacos.
Quais são os principais problemas que a automedicação pode causar?
Confira a seguir os principais perigos que esse hábito oferece:
- Intoxicação
Os medicamentos têm diferentes concentrações de princípio ativo e as pessoas precisam de quantidades distintas, de acordo com suas características (peso, idade, etc). Além disso, cada problema deve ser tratado de forma única com o mesmo remédio. - Interação medicamentosa
O uso de diferentes substâncias com finalidades distintas gera reações indesejadas no organismo e pode até mesmo anular o efeito de alguma delas, comprometendo os tratamentos. - Alívio dos sintomas que mascara o diagnóstico correto da doença
Não podemos esquecer que o sintoma é apenas um sinal que o organismo emite para avisar que algo está errado, ou seja, ele não é o problema ou a doença em si.
Sendo assim, quando recorremos à automedicação a fim de controlar um determinado sintoma, muitas vezes estamos mascarando o problema verdadeiro. Com isso, há um atraso ainda maior no diagnóstico, pois se tem a falsa sensação de que tudo está bem e adiamos a ida ao médico. - Reação alérgica
Os medicamentos são compostos pelos mais diferentes princípios ativos. Assim, existem combinações de substâncias, interações medicamentosas e com outros produtos. Tudo isso pode desencadear reações alérgicas, das mais sutis às severas. - Dependência
Quando consumidos de maneira errada ou por um tempo prolongado, o organismo pode se habituar com aquela substância, fazendo com que a pessoa se sinta bem apenas quando ela é utilizada. Isso oferece um risco significativo para a saúde em geral, e a de órgãos específicos, como os rins, o fígado, o coração e o pulmão. - Resistência ao medicamento
Quando a pessoa ingere com frequência a mesma substância, é possível que se desenvolva uma certa resistência à sua ação.
Com os antibióticos isso é mais comum de acontecer, porque, quando há o consumo de um remédio em excesso, os microrganismos se acostumam com ele. Dessa forma, novas infecções se tornam mais acentuadas e resistentes em relação às anteriores.
Por que contar com acompanhamento médico?
Ao perceber qualquer sintoma, a indicação é procurar um médico. Afinal, só o profissional de Saúde é capaz de identificar as causas do problema, apontar a melhor solução e os meios mais seguros de tratá-lo.
Além disso, ao ser atendido por um especialista e receber as orientações corretas de tratamento, há maior garantia de que os pacientes receberão o tratamento correto. Essa é a forma mais segura, tranquila e eficiente de tratar as devidas patologias.
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