DB NA MÍDIA :: DB PATOLOGIA SE UNE AO OUTUBRO ROSA NA PREVENÇÃO DO CÂNCER
Publicado em: 20/11/2020, 17:03
O mês de outubro é conhecido mundialmente por dedicar-se aos cuidados com a saúde da mulher, inicialmente o projeto tinha como objetivo incentivar as mulheres a realizar o exame de mamografia, essencial para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Criada nos Estados Unidos na década de 90, a campanha ganhou o mundo e passou a incluir novas doenças que afetam as mulheres, como o câncer de colo de útero, por exemplo. O DB Patologia, laboratório especializado na área de anatomopatologia, citopatologia, imuno-histoquímica e patologia molecular, possui tecnologia de ponta e exames específicos para detecção e acompanhamento de doenças associadas à saúde da mulher.
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que em de 2020, 66.280 mulheres serão diagnosticadas com algum tipo de câncer de mama, e 16.710 com câncer de colo de útero, sendo esses os principais cânceres que acometem mulheres no Brasil. O câncer de mama não possui causa totalmente conhecida, mas sabe-se que fatores hormonais, ambientais, comportamentais e genéticos são considerados de risco.
O principal intuito da campanha é disseminar a ideia do autoexame e que ele seja realizado regularmente. A partir de qualquer alteração nos seios um médico deve ser procurado. Aliado ao autoexame, está a mamografia, capaz de detectar microcalcificações dentre outras alterações que podem ser muito pequenas e imperceptíveis na realização do auto exame.
Alguns fatores podem interferir para o surgimento do câncer. A menopausa tardia, ou a menarca precoce podem tornar a mulher mais suscetível ao câncer de mama, uma vez que o estrogênio tem um papel grande no desenvolvimento dos tumores.
Drª Renata Sacchi, médica e gerente geral do DB Patologia explica que o histórico familiar também é um fator de grande relevância. “Aproximadamente 10% dos cânceres de mama são hereditários, no entanto isso não deve ser acatado como fator único de risco. É importante a realização periódica de exames de rastreamento, conforme recomendações do Ministério da Saúde, de forma preventiva. Além dos exames de imagem que fazem parte do rastreamento e prevenção, (o ultrassom e a mamografia), existem os exames para diagnóstico e tratamento do câncer: a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF), o histopatológico de mama, o painel imuno-histoquímico para fatores prognósticos e a hibridização In-Situ para Her2, sendo que a Imuno-histoquímica e hibridização auxiliam o médico na condução do tratamento. Além destes testes que são amplamente empregados, existem outros testes que podem auxiliar a paciente e o médico, são os Testes Moleculares.”
Entre os exames moleculares, há o Painel de Câncer de Mama e Ovário Hereditário, o Painel de Câncer Hereditário e o Sequenciamentos dos Genes BRCA1 e BRCA2. Cada exame traz diferentes informações relacionadas ao prognóstico e melhor tratamento indicado para cada perfil de tumor.
Também muito comum no Brasil, os casos de câncer de colo de útero ocupam o terceiro lugar de carcinomas que mais atingem as mulheres no país, segundo o INCA. O maior fator de risco do surgimento é o Papiloma Vírus Humano (HPV), que dependendo do subtipo, pode levar ao desenvolvimento do câncer. “A infecção genital pelo vírus na maioria dos casos não causa a doença, em até 90% dos casos pode haver remissão espontânea devido ao sistema imunológico, que é capaz de combater o vírus antes do surgimento das lesões. É importante ressaltar também que, os HPV de baixo risco não são capazes de induzir a carcinogênese, sendo responsáveis pelas lesões benignas, como as verrugas genitais”, explica Drª Renata.
O exame mais indicado para a prevenção é a colpocitologia oncótica, mais conhecido como exame de Papanicolau. O método rastreia a doença, fazendo uma análise das células da ectocérvice e endocérvice por meio do raspado celular. O exame Papanicolau Convencional é feito com o raspado da ecto e endocérvice, obtidas com espátula e escova endocervical, que é esfregado em uma lâmina de vidro, corada e analisada ao microscópio. Uma alternativa é o exame de Papanicolau em Meio Líquido, uma técnica mais moderna onde a coleta é realizada da mesma forma, mas, ao invés de ser colocado direto na lâmina de vidro, a amostra é colocada num meio fixador, o Meio Líquido. O processamento do meio líquido permite uma amostra sem interferentes e mais concentrada, melhorando a sensibilidade do diagnóstico e reduzindo a necessidade de uma nova coleta por escassez de amostra ou interferentes, como sangue e secreção.
Exames complementares, como a pesquisa de HPV, ajudam a identificar precocemente o risco de desenvolvimento do câncer do colo do útero, ao detectar a presença dos subtipos de alto risco para o desenvolvimento da doença. Esse exame pode ser feito numa amostra a parte, quando é feito o Papanicolau convencional, ou na mesma amostra de Meio Líquido coletada para o preventivo.
Outro exame utilizado é o histopatológico por biópsia do colo do útero, que é o padrão ouro para o diagnóstico, o exame faz uma coleta direta da lesão (biópsia), onde através de cortes histológicos o patologista pode identificar a presença de lesões precursoras ou de carcinomas já instalados e seu grau de invasão. Nesta mesma amostra de biópsia enviada para o exame anatomopatológico também é possível detectar a presença de infecção pelo HPV, utilizando uma técnica de Hibridização In-Situ ou de Genotipagem, que sinalizam a presença do vírus na amostra da lesão.
O portifólio do DB Patologia atende os exames dedicados aos cuidados da saúde da mulher e está sempre investindo em tecnologia e qualidade dos seus profissionais, para trazer o que há de melhor no mercado, colaborando para o diagnóstico precoce e a escolha do melhor tratamento, bem como o acompanhamento dessas patologias. O DB Patologia se une a campanha do Outubro Rosa em prol da saúde da mulher.
PUNCA |
Citopatológico de Punção Aspirativa por Agulha Fina |
BIOP |
Histopatológico de biópsias gerais |
PECP |
Histopatológico de peças pequenas |
PECG |
Histopatológico de peças grandes |
HISMA |
Painel Prognóstico da Mama por Imuno-Histoquímica |
PAPA |
Citologia cérvico-vaginal convencional |
CITO ou CITOC |
Citologia cérvico-vaginal em meio líquido |
HIBIS |
Hibridização In Situ |
HPVABP |
Papilomavírus Humano (HPV) - Genotipagem sondas de alto e baixo risco em bloco de parafina |
HPVC |
Captura Híbrida para HPV |
HPVRT |
PCR em tempo real para HPV |
BRCSM |
ANÁLISE DE SEQUENCIAMENTO E MLPA DOS GENES BRCA1 E BRCA2 |
PMAMA |
PAINEL PARA CÂNCER DE MAMA E OVÁRIO |
PCA37 |
PAINEL DE CANCER HEREDITÁRIO 37 GENES |
PDL1 |
IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA PD-L1 |
FHER2 |
HER2/NEU (LSI 17Q21.1) |
Matéria retirada da Revista Laes&Haes - Original aqui.