7 exames clínicos e laboratoriais complementares para atletas
Publicado em: 26/12/2019, 10:12
Se você é um atleta ou é fã de algum, sabe que a rotina desses profissionais não é nada fácil, correto? Além de manterem o corpo em forma para que a sua performance na prática seja a melhor possível, eles também precisam se submeter à rotina de exames clínicos e laboratoriais complementares para atletas.
Esses exames são essenciais para detectar que a saúde do profissional está em dia. Também apontam que seu corpo ainda não extrapolou um limite indesejado, que o possa impedir de realizar atividades físicas.
Nesses casos, a avaliação médica é fundamental, pois é esse profissional que vai solicitar os exames, que são estabelecidos como pré-requisito para a realização das competições.
Mas, quais são os principais exames clínicos e laboratoriais complementares para atletas? Para responder essa pergunta, separamos uma lista com os 7 principais. Caso você lembre de mais algum, não deixe de comentar! Boa leitura!
Por que exames clínicos e laboratoriais complementares são de extrema importância?
O principal objetivo desses exames é acompanhar a progressão dos atletas em níveis físicos, ou constatar algum problema que pode impactar na performance. Caso algum problema detectado seja de alto risco, pode culminar em um afastamento ou aposentadoria do profissional.
Dentre as complicações mais procuradas estão: anemia, nível de colesterol, diabetes, problemas no coração, disfunção hormonal, entre outros.
Essas análises também são úteis para quem não é profissional e pretende iniciar atividades físicas. Afinal, é necessário saber como anda a saúde física e até quanto o seu corpo pode ir, evitando, assim, fraturas ou complicações cardíacas. O próprio Ministério do Esporte aprova esse tipo de check up.
Se esse for o seu caso, não hesite em procurar um profissional da Saúde!
Quais são os 7 principais exames clínicos e laboratoriais complementares para atletas?
Colesterol
Esse primeiro exame da lista de exames de rotina para atletas atesta as taxas do colesterol bom (HDL) e do colesterol ruim (LDL). Caso haja algum desequilíbrio entre os dois ou se o LDL se apresenta alto, é necessário reverter o quadro, pois pode representar risco cardíaco.
As corridas de longa distância ajudam a regular tanto o HDL quanto o LDL, ou seja, corredores profissionais costumam Ser menos sujeitos a esse tipo de alteração. No entanto, é preciso estar atento aos valores, principalmente se no histórico familiar houver inúmeros casos de colesterol alto e irregular.
Hormônio tireoestimulante
O exame de hormônio tireoestimulante (TSH) serve para avaliar a função da tireoide, com o intuito de avaliar se essa glândula está em perfeito funcionamento. No caso dos atletas, realizar o exame de hormônio tireoestimulante é fundamental porque uma variação do TSH pode causar sintomas indesejáveis, como cansaço e aumento de peso.
Tanto um TSH alto ou baixo pode indicar doenças na tireoide. TSH elevado geralmente indica hipotireoidismo, quando a tireoide não está produzindo a quantidade adequada dos hormôrnios T3 E T4 (triiodotironina e tiroxina). Por outro lado, TSH baixo geralmente indica hipertireoidismo, quando esses hormônios estão sendo produzidos em excesso pela tireoide.
Nível de ferro
A deficiência de ferro no organismo pode acarretar alguns problemas para os atletas, o mais comum deles a anemia ferropriva. Neste tipo de anemia as hemácias costumam apresentar tamanho menor que o habitual e menor quantidade de hemoglobina, muitas vezes comprometendo a oxigenação dos tecidos e órgãos. Por isso a pessoa com anemia ferropriva em geral tem manifestações de fadiga, má disposição e tonturas, que podem dificultar os treinamentos e o próprio desempenho nos campeonatos.
O melhor jeito de reverter esse quadro é consumir alimentos ricos em ferro. Os melhores exemplos são: sementes de abóbora, pistache, cacau em pó, uva passa, fígado de frango cozido e espinafre.
Exame de glicose
Esse exame é imprescindível para saber o nível de açúcar no sangue. Esse é o principal exame para detectar a diabetes, doença que ocorre pelo alto nível de glicose na circulação sanguínea.
Existem dois tipos principais de diabetes, o diabetes tipo 1 (DM1) e o diabetes tipo 2 (DM2). Quem tem qualquer tipo de diabetes e pretende realizar atividades físicas precisa estar atento quanto aos esportes escolhidos.
Além de prestar atenção nas taxas de glicose adequadas, que podem ser classificadas como:
Normal: inferior a 99 mg/dL;
Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dL;
Diabetes: superior a 126 mg/dL em duas dosagens diferentes, ou uma dosagem ao acaso superior a 200 mg/dL, em pacientes com sintomas claros de hiperglicemia.
Mas engana-se quem pensa que o diabetes impede um esportista de triunfar. Para negar essa ideia, apresentamos alguns atletas que vivem com a doença: Gary Hall Jr (multimedalhista olímpico), Ryan Reed (piloto de NASCAR Racing) e Leônidas da Silva (jogador de futebol).
Ecocardiograma
O Ecocardiograma é um exame que analisa as medidas das câmaras, das paredes e válvulas cardíacas. Esses preceitos estão diretamente relacionados à frequência cardíaca e com o volume de sangue que o coração ejeta.
Os atletas podem detectar que algo não está indo bem quando a frequência cardíaca de repouso estiver muito acelerada. Essa alteração pode ser resultado de um estresse emocional ou físico, principalmente quando a pressão de uma competição afeta o comportamento dos profissionais.
Esse exame vem ganhando atenção, pois, infelizmente, alguns competidores morrem subitamente. Algo que pode ser evitado com uma realização periódica do Ecocardiograma.
Cardiopulmonar
O teste Cardiopulmonar, também conhecido como teste de Esforço Cardiopulmonar, avalia as respostas metabólicas, do sistema cardiovascular e pulmonar quando realizamos atividades físicas – principalmente aquelas que requerem grande esforço.
Em seus resultados, podemos perceber o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx), limiares aeróbio e anaeróbio (zona de treinamento), a frequência cardíaca e dados calóricos correspondentes. Por fim, ele também fornece dados que podem causar a fadiga, seja ela cardiovascular, pulmonar ou muscular.
O cardiopulmonar oferece segurança para os atletas (sejam profissionais ou amadores) porque indica até onde o corpo aguenta. Avaliando, junto a um profissional, qual carga de exercício é recomendada.
Teste ergométrico
O Teste Ergométrico é o responsável por analisar todo o sistema cardiovascular sob esforço. Seus resultados indicam a propensão de doenças cardíacas, principalmente a doença arterial coronariana, que formam placas de gorduras nas artérias e comprometem a circulação do sangue.
Qual a conclusão?
Agora é importante ressaltar que esses exames não devem ser apenas realizados pelos profissionais de elite, mas também, por pessoas sedentárias ou aquelas que praticam atividades físicas rotineiras.
Procure sempre a ajuda de um profissional ao sentir sintomas desconhecidos no seu corpo quando estiver em movimento.
Agora que você sabe tudo sobre exames clínicos e laboratoriais complementares de rotina para atletas, quer descobrir ainda mais sobre a atuação do DB Diagnósticos? Nos siga no Facebook!