TROMBOFILIA: O QUE É E COMO TRATAR?
Publicado em: 10/03/2022, 10:15
Trombofilia é uma predisposição em desenvolver trombose naqueles indivíduos que possuem anomalias nos fatores de coagulação do sangue, aumentando o risco de formação de coágulos sanguíneos. O motivo se dá por deficiência na ação das enzimas que realizam a coagulação do sangue.
Esse mal funcionamento das enzimas muitas vezes ocorre por problema hereditário, ou por condições adquiridas como: câncer, gravidez, obesidade, uso de medicamentos, como anticoncepcionais orais, entre outras.
Na hereditariedade, a pessoa nasce com predisposição para o surgimento dos trombos, e esse risco aumenta quando ocorre o acréscimo de outros fatores de risco como por exemplo a gestação, imobilização prolongada, idade avançada, câncer e o uso de alguns medicamentos.
Quais são os principais Sintomas?
• Inchaço nas regiões onde se encontram os trombos (coágulos);
• Temperatura elevada na região do coágulo;
• Dor persistente no membro afetado (geralmente os membros inferiores são afetados pelos trombos);
• Diferença na cor da pele (tom azulado), na região onde se formou o trombo;
• Dilatação das veias.
Como é diagnosticado?
Geralmente, os casos de trombofilia variam de gravidade e podem se manifestar desde crises moderadas até graves. A procura por um médico é fundamental, podendo até existir a possibilidade de um diagnóstico precoce devido ao histórico familiar.
O diagnóstico da condição pode ser feito por um médico clínico geral, hematologista, ginecologista ou obstetra, que pode utilizar exames de sangue e estudos de imagem para a localização dos coágulos. Já a predisposição genética também é pesquisada por meio de exame de Biologia Molecular, onde são analisadas as mutações genéticas relacionadas à doença.
Como ocorre o tratamento de trombofilia?
O tratamento é realizado com medicamentos e novos hábitos com o intuito de evitar quadros de trombose. Logo, a trombofilia é tratada com anticoagulantes que atuam na coagulação sanguínea no indivíduo. Em alguns casos mais moderados, indica-se que a pessoa evite ficar muito tempo parada, seja em viagens ou em outras situações.
É muito importante a pessoa portadora de trombofilia, mesmo sem a manifestação de trombose, acompanhar sua condição de saúde, principalmente durante a gravidez. Isso porque a doença é associada a dificuldades obstétricas, sendo elas: prematuridade, infertilidade, abortos de repetição ou, complicações no desenvolvimento fetal, como pré-eclâmpsia. Cabe a nós ressaltar novamente a importância do exame preventivo.
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