CITOMETRIA DE FLUXO OLD

A imunofenotipagem por citometria de fluxo é uma ferramenta diagnóstica para avaliação de populações celulares normais e neoplásicas, realizada por meio da incubação das células com anticorpos conjugados a fluorocromos, que permite identificar e caracterizar diferentes populações celulares. O aparelho utilizado para esse fim é o citômetro de fluxo mutiparamétrico.

No citômetro, o material que deve estar disperso em meio líquido passa pela coluna e recebe um feixe de luz. Ao incidir sobre a célula marcada com anticorpos e seus respectivos fluorocromos, o feixe de luz sofre uma dispersão que será captada por diferentes detectores de fluorescência. Por sua vez, esses detectores transformarão os sinais luminosos recebidos em sinais eletrônicos passíveis de serem analisados em computador.

Com diferentes anticorpos ou painéis, é possível não apenas caracterizar as diferentes populações celulares presentes na amostra em análise, mas também identificar o estágio de maturação em que essas células se encontram. Em uma neoplasia hematológica, por exemplo, podemos pela imunofenotipagem não apenas identificar a origem dela (mieloide, linfoide, fenótipo misto, biclonal) mas também classificá-la em aguda ou crônica, a depender do estágio de maturação das células e o percentual delas.

CITOMETRIA DE FLUXO

As células são avaliadas individualmente ao passar pela coluna e recebem feixe de luz que vai incidir sobre essa célula marcada com anticorpos e seus respectivos fluorocromos. Isso ocasiona a dispersão desse feixe de luz, que será captado por diferentes detectores de fluorescência. Esses sinais luminosos serão transformados em sinais eletrônicos e analisados no computador.

A Citometria é indispensável na Oncohematologia, não só para a classificação das leucemias agudas, mas também das síndromes linfoproliferativas crônicas e síndromes mielodisplásicas, avaliação de infiltração liquórica. É, ainda, importante ferramenta diagnóstica para a caracterização de clones de HPN (Hemoglobinúria Paroxística Noturna), para avaliação de subtipos linfocitários, caracterização de imunodeficiências, acompanhamento da população CD4/CD8 nos tratamentos de portadores de HIV, avaliação de DRM (Doença Residencial Mínima) para leucemias agudas e crônicas, mieloma, entre outras.

 

Indicações

A imunofenotipagem por Citometria de fluxo é indicada para as seguintes situações:

  • Suspeita de neoplasias linfoproliferativas crônicas (leucemia linfocítica crônica, linfomas B e linfomas T);
  • Diagnóstico diferencial entre as neoplasias linfoproliferativas crônicas;
  • Suspeita de leucemias agudas (leucemia mieloide aguda e leucemia linfoide aguda);
  • Exame complementar no diagnóstico de mieloma múltiplo;
  • Análise de DRM nas leucemias agudas e mieloma múltiplo;
  • Diagnóstico de HPN;
  • Suspeita de síndromes mielodisplásicas;
  • Caracterização de imunodeficiências;
  • Avaliação de infiltração liquórica;
  • Acompanhamento da população CD4/CD8 nos tratamentos de portadores de HIV;
  • Entre outras.

 

Materiais aceitos

Os exames relacionados à Citometria de fluxo podem ser realizados em diversos materiais, tais como: sangue periférico, medula óssea, lavado bronco alveolar, peritonial, pericárdio, ascítico e pleural. Para mais informações, acesse o Guia de exames em nosso site: diagnosticosdobrasil.com.br.

 

Referencial metodológico

Atualmente existem diferentes modelos de citômetros com aplicações para pesquisa e diagnóstico clínico. Utilizamos o citômetro FACS Canto II, que possui maior sensibilidade e maior precisão no diagnóstico de neoplasias hematológicas.

CITOMETRIA DE FLUXO

 

No acompanhamento e na quantificação de populações linfocitárias específicas, em conjunto ou isoladamente, utilizamos o citômetro de fluxo AQUIOS CL da Beckman Coulter, primeiro e único sistema “Load & Go” que representa um avanço real e significativo na Citometria de fluxo.

CITOMETRIA DE FLUXO

Para mais informações, acesse o Guia de Exames

 

Referências

1. BASSO, G., Buldini B, De Zen L, Orfao A: New methodologic approaches for immunophenotyping acute leukemias. Haematologica. 2002, 86(7):675.
2.CAMPANA, D.; Neale, G. A.; COUSTAN-SMITH, E.; PUI, C. H. Detection of minimal residual disease in acute lymphoblastic leukemia: the St Jude experience. Leukemia. 2001, 15(2):278.
3. REUTER, D. C. Leucemias mieloides agudas: manifestações clínica e diagnóstico laboratorial. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v42n2/a04v42n2.pdf. Acesso em: 27 mar. 2021.
4. STEWART, C. C. (Ed.); NICHOLSON, J. K. A. (Ed.). Immunophenotyping. John Wiley & Sons, 2000.

 

 

 

 

 

 

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