INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM SECREÇÕES, VAGINOSES E VAGINITES
Diagnóstico Molecular de Infecções Sexualmente Transmissíveis em Secreções
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) representam um grave problema de saúde pública. Entre as ISTs mais comuns, as manifestações clínicas são caracterizadas por corrimentos, feridas, bolhas ou verrugas, principalmente na região genital.
As IST são responsáveis desde uma simples infecção do trato geniturinário até causas graves, como prematuridade, má-formação congênita e infecções em recém-nascidos, além de complicações cardiológicas e neurológicas.
O tratamento específico e precoce estabelece barreiras fundamentais na transmissibilidade dessas patologias, que ocorrem por via sexual ou vertical. O conhecimento precoce destas patologias é fundamental no monitoramento das gestações, pois evita prematuridade, desconfortos sociais e financeiros, e de doenças crônicas deixadas como sequelas dessas patologias. O diagnóstico feito pelo DB Molecular é preciso e fundamental para definir a conduta médica.
IST no Brasil
Estimativa anual de transmissões e principais sintomas.
Exames disponíveis para diagnóstico de ISTs em secreções
*Código TUSS genérico para detecção de agentes infecciosos por PCR, verifique com o convênio referente a aceitação do uso desse código.
**Após a chegada da amostra no laboratório.
Conheça os painéis de ISTs DB Express
Os painéis DB Express para diagnóstico molecular de ISTs detectam até 11 patógenos causadores das principais ISTs. Os resultados são liberados em até 24h após a chegada das amostras no laboratório responsável.
O tempo e a assertividade do diagnóstico molecular possibilitam um tratamento mais precoce e específico, que faz toda a diferença para a saúde do paciente.
Caso seja necessário, também realizamos a pesquisa dos patógenos de forma isolada, como pode ser visto no quadro abaixo:
Diagnóstico Molecular de Candidíase
O que é candidíase?
A candidíase é uma infecção fúngica causada pela levedura Candida spp que manifesta-se como uma vaginite, gerando lesões mucocutâneas, acompanhadas de prurido, ardor e corrimento vaginal.
A Candida spp pode ser considerada parte da microbiota vaginal normal, porém modificações como: variação no pH ou hormonais, estresse e uso de medicamentos podem causar a sua proliferação descontrolada, causando os sintomas da infecção. Se não tratada, a candidíase pode evoluir para graves incômodos, acarretando uma importante alteração do pH íntimo e criação de microfissuras.
As lesões genitais causadas durante a candidíase servem como facilitador para outras infecções, principalmente as virais, como HPV, HIV, hepatites e outras. Aproximadamente 75% das mulheres terão essa infecção pelo menos uma vez ao longo da sua vida, enquanto outras possuem quadros recorrentes de mais de três casos ao ano, na grande maioria das vezes o agente causador da infecção é a C. albicans.
Visto a diversidade de espécies de Candida existentes, a correta identificação da levedura fornece ao profissional de saúde dados para uma abordagem terapêutica assertiva e segura. Os exames moleculares detectam com precisão tanto o patógeno C. albicans como outras espécies pertencentes ao mesmo gênero.
Exames disponíveis para diagnóstico de Candidíase
Diagnóstico Molecular de Vaginose Bacteriana
O que é Vaginose Bacteriana?
Atualmente, as vaginoses são divididas em bacteriana ou citolítica.
A vaginose bacteriana ocorre quando há o desequilíbrio da microbiota vaginal, caracterizado pela diminuição da microbiota normal e a proliferação anormal microorganismos anaeróbios, como Gardnerella vaginalis, Mobiluncus spp, Prevotella spp, Porphyromonas spp, dentre outros.
A vaginose citolítica, por sua vez, é causada pela proliferação exacerbada de Lactobacillus spp, pela redução extrema do pH vaginal e pela citólise. Essa doença ocorre quando há uma queda na população dos bacilos de Doderlein, também conhecidos como Lactobacillus acidophilus. Essa queda causa um desequilíbrio na flora vaginal, permitindo a sua colonização por bactérias patogênicas, sendo essa a principal causa de corrimento e desenvolvimento de candidíase.
As vaginoses apresentam como principal sintoma o corrimento genital, que pode estar associado a prurido, odor, sensação de ardor ou disúria, dependendo do agente etiológico envolvido. As vaginoses podem comprometer negativamente a qualidade de vida devido à possibilidade de alterações psicológicas e na sexualidade.
Exames disponíveis para diagnóstico de Vaginose Bacteriana
Para auxiliar nesse diagnóstico, o DB Molecular oferece o Painel de Vaginoses Bacterianas, que analisa a representatividade da flora bacteriana, estabelecendo uma relação entre os Lactobacillus spp x Gardnerella vaginalis x Atopobium vaginae. Além disso, o exame também faz a detecção de outras bactérias consideradas patogênicas como a Bacteroides fragilis, Megasphaera Tipo 1 e Mobiluncus spp.
Indicações
• Casais que desejam construir uma família ou iniciar o sexo sem o uso de preservativos
• Após situação que tenha oferecido alto risco de infecção (sexo desprotegido)
• Pesquisa ativa dos patógenos para evitar complicações futuras
• Monitoramento da saúde sexual
Como solicitar?
Descrever o patógeno que se deseja pesquisar, o material de análise, e detalhar no pedido médico que a metodologia desejada é por PCR. Se possível, usar o código do exame descrito nos quadros acima.
Exemplo 1: Pesquisa de Candida albicans por PCR (CANDIALB)
Exemplo 2: Pesquisa ISTs 7 patógenos (DSTPCX)
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde do Brasil. Disponível em: http://www.aids.gov.br/.
2. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível em: https://www.cdc.gov/.
3. OMS − Organização Mundial da Saúde. Disponível em: http://www.who.int/.
4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. www.aids.gov.br
3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana, 2013.